sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Seres Murmurantes 2
Eu estava deitada no meio da multidão, e ninguém nem fazia menção de pisar em mim, parecia que aquela parte da rua nem existia. Enquanto isso, eles continuavam a murmurar, planos maléficos, demoníacos, todos destinados para mim. eu tinha de faze-los. e eu sabia que não poderia me livrar disso. fechei os olhos, e podia vê-los perfeitamente. e então muitas coisas aconteceram ao mesmo tempo.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Seres Murmurantes
Estava frio. Era só nisso que eu pensava. Enquanto andava pela cidade mal iluminada não prestava atenção em nada. Além do frio. Um frio anormal. Um pressentimento, com se esse fosse um frio causado por algo. Comecei a olhar em volta. Me sentia seguida. Parecia que sempre via alguém espreitando, pelo conto do meu olho. E estava terrivelmente escuro. Apesar da multidão estar gritando, suas vozes parecem murmúrios. E me sentia extremamente solitária. E ainda assim via os vultos pretos. Agora em muitos. Pareciam inconformados de que eu notasse suas presenças. Minhas pernas estavam moles. Tudo ao redor se dissipava. procurei em vão um banco. Foi aí que que aconteceu. Eles entraram na minha cabeça. E murmuravam sem parar. Eram números, coisas horríveis que poderiam acontecer. E eu soube que eles queriam que eu as fizesse. Desmaiei no meio da multidão.
To be continued...
Bom, esses dias eu briguei com a minha amiga, a Sil. Bom, a razão foi... bem, eu trapaceei em uma aposta. E por isso ela está com a unha azul. Uma cor que ela não aprecia muito... Mas como eu sempre digo. Os desonestos sempre serão desonestos. Ela deveria ter confiado que eu iria trapacear.
Bem, para eu me desculpar vou escrever uma historinha para ela. =D
*
Céu azul, estrelas e mais estrelas. Quanto mais olhava mais ainda as via. Estava azul como as minhas unhas. "Ridículo" pensava. Me virei na grama áspera. O que havia de fazer? Não me lembrava de nada. Não lembrava de ter vindo aqui, não lembrava de nada. olhei para a minha agenda. Nada. Sabia que havia algo há se fazer. "Foi sinistro quando acordei naquele hospital" pensava. O mais sinistro era que eu tinha conseguido fugir. Eu tinha escrito esse endereço no meu braço. Mais para que? Teria eu que fazer algo lá? Teria de descobrir.
Entrei na casa. Ela parecia bagunçada como a mente de um garoto. Cuecas jogadas por todo o lado, roupas debaixo das camas, restos de comida por todo o lado. Entrei em um quarto, e lá haviam partes de uma pequena carta, juntei-as, e tudo fez sentido.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Sempre tem que ter uma esperança. Essa maldita esperança. É ela que faz muitos corações se partirem e muitos chorarem, como eu. Sempre que eu me prostrava na janela, para vê-lo passar, ou para olhar o céu pensando se ele algum dia ele pensaria em mim, era essa esperança que forçosamente me fazia perder esse tempo. Sim, há esperança. Existe uma chance em um milhão, e isso é uma esperança. é a mesma esperança que faz os jogadores de jogos de azar ficarem viciados, a esperança de um dia ganhar. É a mesma esperança que faz as pessoas se matarem. E te pergunto, a esperança é uma coisa boa? Sim, ela é. Você já se imaginou sem nenhuma perspectiva na vida? Sem um amor platônico, só pensando que iria morrer sozinha? Aí sim iria se matar, aí sim irai conseguir um vicío. Um conselho? Te dou dois. Um, passe protetor solar. O outro? Tenha esperanças, pois as desilusões fazem parte da vida.
Para a minha amga Aninha, tenha esperanças. deixe esse quase existir.
p.s.: não é a minha história acima, era só para dar um exemplo para a Aninha (em resposta de "momentos de reflexão") sim, aninha, EU leio o seu blog.
Abandonei-o
Estava tão quentinho ali. Sentada, neste lugar, poderia ficar para sempre. No meu quintal, nunca havia percebido tamanha beleza. Mathew havia se mostrado um grande cozinheiro, e seu chocolate quente era uma delícia. Agora, sentada do seu lado, enquanto ele contava histórias de terror, que eu percebia como aquele lugar era mágico. Ou parecia ser, quando eu estava com ele. Ao nosso redor, surgiam mais e mais vaga-lumes. Suas bundinhas verdes dançavam, era um pouco hilário.
Na manhã seguinte, quando acordei, o Sol estava nascendo, era ainda madrugada, mas me senti como se eu tivesse dormido o melhor sono do mundo. Olhei para o meu lado. Ele estava dormindo com a boca aberta, no que se parecia um sorriso. Uma pena. Ele não merecia esse fim.
Fiz o café, bebi um gole, e guardei o resto na garrafa térmica, um pouco suja do chocolate quente da noite anterior. Peguei o bilhete à muito escrito, e deixei ao lado. senti uma pequena gota quente me escorrer pela bochecha. Agora me sentia culpada. Disse para mim mesma "não olhe para trás"- foi inútil. olhei, e vi que ele estava acordando. Ainda estava um pouco cego pela luz, eu tinha que correr.
Teria de partir em uma hora. eu não conseguiria me despedir. E o deixei lá, sem saber como ele iria aceitar as minhas palavras temidas e borradas, muito rasuradas, procurando saber as palavras certas para dizer. Ele dizia preferir se matar a viver sem mim. Logo por quem iria se matar. Comecei a correr desesperadamente a chorar, o que causou espanto em várias pessosa que perguntavam se podiam ajudar. Mas eu só queria escapar desse sentimento. Do pensamento de que jamais iria vê-lo de novo. Nunca.
1]Acho que esta parte ficou confusa, se alguém ler isto, tente ajudar.
[2]Sim, é no mal sentido. Só alguém com a mente realmente poluída vai entender (exemplo: Eu).
[3]Chefão, em inglês. Achamos que fica legal, pois no jogo do Mario( e muitos outros) é assim que se chama o monstro final mais forte que devemos enfrentar.
[4]Não sei se deu para entender, mas Loucura é uma mulher.
[5]É uma sacada para pessoas inteligentes (exemplo: Catarina[isso é por parte da aninha, esse da "mais inteligente"]). (Os dois termos com o número 5 valem).
[6]Os Três. :D
[7]Quisemos chamar a Hora da Morte de Hora, mas não se se deu para entender muito bem. Novamente, ser alguém ler isto, esclareça dúvidas e dê sua opinião.
[8]Esse não é o nome do capítulo, é por que não tem nome mesmo. :P
[1]É uma coisa que os indianos falam par dramatizar. Pelo menos, segundo a Catarina. Ganges é um rio indiano.
[2]A aninha quis dizer quando as mulheres... hm.. você sabe, com o Anjo da Morte. Ei!, não olhe para mim.
[3]Nem sei se isso existe em outros países, mais vai ser problema deles e eles não souberem que décimo terceiro é uma "bonificação" de dinheiro.
[4]Dessa vez não é no mal sentido.
[5]Eu quis fazer assim para ficar parecido com o "d'a Toca" do Harry Potter.
Mais uma vez, se alguém ler de suas opiniões ai em comentários ou em qualquer outro lugar. Espero que tenham gostado.
Primeiro Capítulo: (Não tem nome ainda)[8]
Deus, seria capaz de me jogar do Ganges com uma pedra amarrada no pescoço.[1] Vou acabar no hospício com tantos Exageros. Meu trabalho me mata. Que dizer, mataria, se eu não fosse imortal.
Isso é que é o pior de tudo.
Não importa o quanto eu trabalhe, eu sei que irei acordar amanhã e terá mais trabalho. E eu nem posso me matar!
Ser um Anjo da Morte não é nada fácil.
Deus, seria capaz de me jogar do Ganges com uma pedra amarrada no pescoço.[1] Vou acabar no hospício com tantos Exageros. Meu trabalho me mata. Que dizer, mataria, se eu não fosse imortal.
Isso é que é o pior de tudo.
Não importa o quanto eu trabalhe, eu sei que irei acordar amanhã e terá mais trabalho. E eu nem posso me matar!
Ser um Anjo da Morte não é nada fácil.
*
30 de Fevereiro de 2009, na cama com meu gato Napoleão.
Olá. Eu sou você. Tudo bem? Espero que até ai já tenham criado uma roupa invisível.
Tá bom, eu sei que você não está entendendo, afinal acabou de acordar, não se lembra de nada. E tudo que encontrou em cima da cama foi este diário.
Este diário foi escrito por você, aliais, por mim, no passado, para esta hora em que você acordasse e não lembrasse de nada tivesse algumas respostas.
Eu sei que você está cheio de perguntas na cabeça (isso sempre acontece comigo, quer dizer, com você. Ah, conosco), então como eu sou você, sei que perguntas são, portanto vou respondê-las:[1]
a) Seu nome é Matthew.
b) Você (eu) é lindo.
c) Você tem infinitos anos (mas corpinho de 17).
d) O que aconteceu que você não se lembra de nada?
Você era um Anjo da Morte e "morreu".
Não se assuste com o nome "Anjo Da Morte". Eu não mato pessoas. Quer dizer, a não ser que elas me irritem.
Brincadeira (ou não).
Ah! E esqueça a foice. Isso mesmo. E nem pense na capa preta.
E não, não sou uma mulher. Não mesmo. Claro que não. Está duvidando da minha masculinidade?!
Tá bom, não tem jeito. Eu sei que você ainda imagina a Morte com aquela com a foice gigante.
Não querendo me gabar, eu também tenho uma foice gigante. Mas ela fica em outro lugar, mais hum... particular. [2]
Brincadeira (ou não).
Ah! E esqueça a foice. Isso mesmo. E nem pense na capa preta.
E não, não sou uma mulher. Não mesmo. Claro que não. Está duvidando da minha masculinidade?!
Tá bom, não tem jeito. Eu sei que você ainda imagina a Morte com aquela com a foice gigante.
Não querendo me gabar, eu também tenho uma foice gigante. Mas ela fica em outro lugar, mais hum... particular. [2]
Mas eu não uso essa foice para matar as pessoas (não que eu saiba, você sabe como as mulheres são, toda aquela euforia, um ataque no coração, ninguém sabe...). [2]
Na verdade, em meu trabalho eu salvo pessoas.
Na verdade, em meu trabalho eu salvo pessoas.
Mas, para explicar meu trabalho, vou primeiro te contar sobre o BigBoss. [3]
Ter Deus como chefe, até que não é ruim. O salário não é lá grande coisa, mas a imortalidade e o décimo terceiro [3] compensam.
Bom, meu chefe, lá no começo, era um cara tranquilo, você sabe.
Já ouviu a história de Adão e Eva? Você sabe, aquela dos caras pelados. Então, tudo começou com aquela cobrinha[4], que fez a Eva morder o fruto proibido.
Para puni-los, ele virou papai. Isso mesmo, pois virando papai, ele criou a morte.
Ele teve os trigêmios mais diferentes do mundo, também chamados de Os Três: Enfermo, Loucura, e Destino. Juntos, são as Causas de Morte.
Enfermo, cuida das mortes por doenças, como cancêr (o orgulho do papai Enfermo, o cancêr. Oh que "cuti cuti", causador de tantas mortes que dá até vontade de apertar)[5], AIDS e parasitas, todas essas coisas.
Para Loucura[4] ( que é um pitel, mas não posso me envolver com as filhas do chefe), Ele designou as mortes por suicídio, crimes bárbaros, tudo aquilo que a pessoa tem de ser muito maluca para tentar.
E meu preferido ( eu sei que você esta prevendo isso agora, tá?!)[5]o Destino. Ele cuida de todo o resto, desde acidentes aéreos, até um vaso caído na cabeça. E é cujo os anjos me dão mais trabalho.
Sim, cada um d'Os Três[5] tem um exército de anjos, para cuidar das mortes.
É isso que dá ter um chefe mulherengo.
Porque como Deus tem seus anjos, Os Três também tem. Mão é que eles sejam maus, é o ciclo natural da vida.
Porque como Deus tem seus anjos, Os Três também tem. Mão é que eles sejam maus, é o ciclo natural da vida.
A criança nasce. Um anjo da guarda é designado para cuidar dela. O anjo da guarda vai driblando os anjos dos Pestinhas de Deus[6], que tentam levar se protegido antes da Hora[7] . Até que o anjo da guarda sente que está na hora de seu protegido passar desta para a melhor. O anjo percebe que irá se despedir do humano, por doisjeitos, chamado "sintomas". O primeiro Sintoma é que o anjo e o humano tem uma corrente, uma linha que os une, e que próxima a morte começa a se romper, para que quando estiver na Hora, eles possam se separar e para que apenas o humano seja levado pelo anjo de um d'Os Três, e que o anjo da guarda possa cuidar então de outro humano. Até ai, tudo bem?
O outro Sintoma de que é a Hora de seu protegido partir é que o humano é "tocado" por um anjo do Causador da Morte. Se um humano for "tocado" por um anjo de Enfermo, uma marca de lua surgirá em sua testa. Por um anjo de Loucura, irá aparecer uma marca de um sol. E por Destino, uma estrela.
Portanto, o anjo da guarda sente os Sintomas, eles acontecem, o humano é levado por um anjo d'Os Três e o anjo da guarda parte para proteger outro, certo?
Errado.
E é ai que eu entro.
(Fim do Primeiro Capítulo versão Um)
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