segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Seres Murmurantes 5

Eles me fizeram ficar de frente para o espelho, sem me mover. E o pior, eu não conseguia me mexer. olhei o máximo que pude para os lados, e eu O vi. Era o mais jovem do grupo, e era o mais concentrado. Me voltei para o espelho, pensando o que aconteceria depois. As mãos que me apertavam no ombro se soltaram, e eu não sentia meus pés no chão. E tudo ao meu redor parecia desaparecer. Só que os murmúrios começaram. Mais agora era somente uma voz. E essa voz me dizia o que fazer. Esvaziei a minha mente e comecei a escutar:

" Agora, se te achas digna, conheces teu mestre que te guiará por toda a Eternidade, conheces, e, se te consideras, pense se tem a coragem de arcar com as conseqüências, pois, uma vez que és digna, nunca poderais deixa esta vida que escolheste. Seras do Clã dos Caçadores, no teu caso, talvez uma Mártir, e terás que caçar aqueles que servem ás forças malignas de Rhamesh, O Maligno-que teu obscuro reinado venha a cair. Saberás de coisas inimagináveis, e nunca poderá voltar atrás. Mas, se não te achas digna, nunca lembrará de tudo o que ocorreu aqui, e voltará a viver em teu mundo. "

"Eu tomarei a pílula vermelha " pensei sem lembrar que poderiam me ouvir.

"Tua escolha foi feita. Te achas digna. Não poderás voltar atrás. Jamais. Abandonará toda a vida mundana. Tens uma semana para o fazer. Nós te encontraremos."

"Mas..." Tarde de mais, estava deitada no meio da rua de novo.

"Mathew..."

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Explicando

Bom, eu escrevi a parte abaixo, para voces entenderem que os contos Abandonei-o e Seres Murmurantes são partes da mesma coisa.

domingo, 15 de novembro de 2009

Abandonei-o/ Seres Murmurantes

Eu não poderia envolve-lo nisso. acho que foi melhor eu o ter deixado lá. Eu iria me mudar. Por razões de trabalho. Essa é a questão. Eu sou uma caçadora.

Seres Murmurantes 4

Adentramos em uma sala mal iluminada, mas que parecia incomoda aos olhos dos seres.
Eu estava cautelosa, principalmente depois da conversa/troca-de-pensamentos bizarra que tivemos.
Projeto-de-Caçadora? Que diabos era isso?
Entramos em um pequeno elevador, e descemos um andar. Um dos seres esbranquiçados desceu e fez sinal para que o seguíssemos. Entrou em uma pequena lojinha. Chegou perto do senhor que estava no balcão e começou a falar uma língua estranha, mas que me parecia normal. O que els conversaram:

Ser: Precisamos da sala 157. Agora.

Senhor: Identificação.

Ser: Mártir número 15477236, esperando ordens do Lorde Maior, sobre uma possível candidata para a Corte da Profecia.

Senhor: Mais então é verdade. Ela é a mestiça que irá provocá-Lo? Eu esperava por essa instrução! Aqui está a chave!

Então ele virou e fez sinal para que o seguisse de novo.





*





A sala estava pronta, só esperando que nós, com a Candidata, entrássemos.
O espelho estava empoeirado, como o resto da sala. Nós seriamos um dos poucos que veríamos aquela sala. Ou um dos poucos que sairiam vivos.

sábado, 14 de novembro de 2009

Seres Murmurantes 3

Um. O mundo começou a girar.
Dois. Os seres se aproximavam.
Três. Eu descobri o que poderia fazer.
Quatro. Pena que eles perceberam.


*




Sim ela era especial. No momento que eu a vi, sabia que era predestinada. Seu movimento, o fato de notar nossa presença antes da Sibilação, era um fato assustador.
Depois de me aproximar, percebi que ela podia Controlar, coisa que muitos caçadores não podiam. Ela teria que ser um Mártir.
Ela teria que, como nós, se sacrificar. E ter essa vida infernal de escravo.
ela controlava como nenhum projeto-de-caçador-ou-mártir jamais fez antes de treinamento. E então ela começou:

Ela: O que vocês vão fazer comigo?
Eu: Não sei. está sendo um pouco diferente do que o protocolo de praxe. Geralmente Projetos-de-Caçadores não conseguem se infiltrar na mente de pessoas. E com certeza não na cabeça de um Mártir.
Ela: Nossa, entendi tudo.
Eu: Você não precisa entender. É só me seguir.
Ela: Tá bom, mas façam essa dor parar.
Acenei para Mórfenus e seu corpo parecia desfalecer. Ela relaxou profundamente. E enão abriu os olhos com firmeza.
Ela: Para onde vamos?